quarta-feira, 19 de abril de 2017

#receitas #1

Bom dia!

Finalmente tive um tempinho para vir aqui escrever rapidamente a receita dos muffins salgados que partilhei há uns tempos e que me pediram a receita. Esta receita foi inspirada numa da Vanessa Alfaro (página de facebook aqui), de há uns tempos atrás.

Muffins Salgados:
Ingredientes:

2 peitos de frango
4 ovos
1 pimento pequeno
2 c.s. de farinha de aveia
Especiarias a gosto

Modo de preparação:
Pré-aquecer o forno a 180º.
Temperar o frango a gosto (em coloquei um pouco de sal, alho e mix de pimentas) e cozer o mesmo, numa panela apenas com água.
Após ter o frango cozido, desfiá-lo todo - se tiverem uma picadora até aconselhava a picar, penso que ficava melhor. No meu caso foi desfiado apenas.
Cortar 1 mão cheia de pimento aos bocadinhos - em vez de usarem apenas 1 pimento podem usar de vários tipos (mas apenas uma mão cheia).
Num recipiente, colocar os 4 ovos, a farinha de aveia, os pimentos e o frango e temperar a gosto. Misturar todos os ingredientes e, após misturados, colocar em formas individuais para levar ao forno.
Levar ao forno 20 a 30 minutos e já está!

Ficam lindos, lindos! E saborosos!

É uma excelente opção de almoço! Basta juntar uma sopinha e uma salada e já está! 
Equilibrado, saudável e saboroso.

Experimentem e digam-me o que acharam :) 

quinta-feira, 6 de abril de 2017

#diadaatividadefísica

Hoje, dia 06/04, é dia mundial da actividade física! (na verdade, agora há dias mundiais de tudo...)
E hoje, quinta-feira, é também dia do famoso "throwback thursday".

Então, nada melhor do que escrever um pouco sobre a forma como a atividade física entrou na minha vida.

Nunca gostei de desporto. Nunca gostei das aulas de educação física e, se pudesse, fugia a sete pés.

Gostava de dançar. Aliás, desde pequena que gostava e, inclusivamente, andei num grupinho de dança uns tempos. Mais do que isso, já era exagero.

Em 2012, com o incentivo do meu namorado, decidi entrar para o ginásio (ainda antes de ser moda). O primeiro ano foi para esquecer: não gostava, não me dava com aquilo e cada vez que ia para lá é um sacrifício.

Em 2013 é que comecei a tomar-lhe o gosto: comecei a ir a algumas aulas, conheci pessoas novas e, mais importante que tudo, os resultados começaram logo a aparecer.

E haverá algo mais motivador do que ver resultados? 

Ao longo dos tempos, fui experimentando de tudo: treinos de musculação, treinos de cardio, aulas de pilates, de power jump, body attack, de body pump, de zumba... Aos poucos, fui escolhendo as minhas modalidades preferidas e aquelas que me deixavam mais realizada.

Neste momento, sinto que já não conseguia deixar de fazer exercício físico. O corpo reage mal, sinto-me mais cansada e com menos forças para o que quer que seja. Já é um hábito  e, posso assim considerar, um vício saudável.

Hoje, no dia mundial da atividade física, aconselho toda a gente a mexer-se um bocadinho, todos os dias, nem que seja dar uma pequena caminhada! Vão ver que, ao longo do tempo, essa pequena mudança vai fazer toda a diferença na vossa vida, tal como fez na minha!


Mexam-se, pratiquem actividade física e, acima de tudo, sejam felizes!

quinta-feira, 16 de março de 2017

#guiltypleasure

Há cerca de 4 anos fui à minha primeira aula de Zumba, no ginásio que na altura frequentava, devido
à insistência da minha tia que já frequentava aquelas aulas. Saí de lá a dizer que aquilo era uma palhaçada, que nunca mais iria voltar a fazer aquela aula e que foi tempo perdido. Passado 1 ano voltei a experimentar e, para minha surpresa, adorei. Foi amor, não à 1ª mas à 2ª vista.

Passados 4 anos lá continuo eu, na minha "religião", a fazer Zumba todas as semanas.
A maior parte das pessoas não percebe o porquê de gostar tanto daquilo, de não querer marcar nada à quinta-feira "porque é dia de Zumba", de passar a vida a ouvir e a cantarolar músicas espanholas. Não é fácil de explicar o quão Zumba nos faz bem (A NÓS, que praticamos). Faz bem ao corpo - ainda que não seja uma modalidade que exija uma condição física extraordinária - mas faz essencialmente bem à alma. A alegria com que as pessoas dançam, com que se libertam e deixam, durante 1 hora, os problemas de lado, os preconceitos de "não saberem dançar" e de "não serem coordenadas" completamente de parte, faz com que esta modalidade seja especial. E o facto de conseguir cativar pessoas de todas as faixas etárias, desde crianças até idosas, faz com que tudo seja ainda mais único.

Por isso mesmo hoje, quinta-feira (e dia de Zumba! YEYYY!), convido-vos a deixarem os preconceitos de lado e a deixarem-se levar, um dia destes, por esta modalidade tão divertida e tão (mas tão!) especial.



PS: Um agradecimento especial ao José Canossa que foi (e é) o grande responsável por este meu vício (saudável!). Ele é "só" O MELHOR instrutor de Zumba Fitness que aí anda! (sou suspeita ahah)


segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

#pequenoalmoço

Se, como eu, seguem imensas páginas de instagram de fitgirls, deparam-se com aqueles pequenos almoços com um aspecto incrível mas que parecem demorar tempo infinito a fazer. E, se como eu, não conseguem abdicar da cama, de manhã cedo, para fazer pequenos almoços elaborados, aqui vão algumas sugestões básicas para os mesmos. Atenção! Estas sugestões foram retiradas de pequenos almoços que fui fazendo, ao longo dos últimos meses, adaptados às minhas necessidades em cada fase.

Omelete de claras com orégãos acompanhada de 1 fatia de pão alemão com queijo fresco de barrar e 1 banana - ideal para quando vão treinar logo a seguir: tem proteína, hidratos de carbono e açucares,

Pão de cereais com queijo fresco de barrar e frutos secos acompanhado de sumo de laranja natural (1 laranja e 1/2 limão)

Panquecas de aveia com canela e 1 kiwi - um pequeno almoço mais leve, não aconselhável se forem treinar logo de seguida.
Para as panquecas (dá para 8/10) usei: 1 ovo + 2 c.s. de aveia + 1 c.s. de sementes + água qb + canela qb. Conservando no frigorífico aguentam 1 semana, sem problema!

Iogurte grego ligeiro com frutos vermelhos triturados e mix de sementes

Overnight de chia, iogurte grego ligeiro, linhaça e kiwi. Este pequeno almoço é feito no dia anterior e deixado no frigorífico durante a noite. Normalmente, utiliza-se também aveia numa das camadas, para aumentar o valor de hidratos mas, uma vez que quando faço isto pretendo um pequeno almoço mais lowcarb (e uma vez que não sou grande amante de aveia), faço sempre assim, variando a fruta que utilizo. Fica ótimo (meeeesmo) com manga!

Pão de espelta com queijo fresco de barrar e banana com canela. Simples e MA-RA-VI-LHO-SO!



Pão de mistura torrado com manteiga de amendoim e sumo natural de laranja


Este é dos mais simples. Pão escuro + manteiga de amendoim + fruta (neste caso, foi manga). As sementes são um extra.


Espero que tenha conseguido dar umas ideias simples, saborosas e nutritivas para o vosso PA!
Alimentem-se bem! :) 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

#2017

O meu ano novo demorou 15 dias para começar "a valer" mas agora sinto-me preparada para iniciar os meus objetivos para 2017 e venho cá partilhá-los com vocês. Para 2017, gostava de:
1) Perder 8kg e 10% de massa gorda
2) Conseguir treinar, no mínimo, 4x por semana
3) Conseguir equilibrar a minha alimentação (que anda a baloiçar desde que mudei de emprego ...)
(Estas duas últimas são cruciais para atingir o objetivo 1, obviamente!)
4) Começar a ler mais (livros, revistas, jornais...)
5) Conhecer uma nova cidade europeia
6) Escrever mais frequentemente neste cantinho
7) SER FELIZ!
7 objetivos principais que tenciono cumprir, neste ano de 2017. E começa hoje.

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

#agordinha

Hoje deparei-me com esta notícia acerca dos hábitos alimentares das crianças em Portugal e, de repente, senti-me novamente uma criança obesa.

Em minha casa, não havia (e não há) educação alimentar no que toca a comer verdes, comer mais grelhados e cozidos e controlar os fritos e a doçaria, isto é, o lema de vida aqui sempre foi "se apetece é para comer!" e eu, sendo educada desta forma, tornei-me rapidamente numa criança obesa. Atenção que com isto não estou a querer dizer que a minha família foi negligente, nem nada que se pareça. Simplesmente, se a menina não queria peixe, comia carne. Fizeram-me as vontades e isso, a longo prazo, foi-me prejudicial. Mas quando cresci, quando comecei a tomar consciência da realidade, também não fiz nada para mudar! E aí, só me posso culpar a mim mesma.
Nunca tive nenhum problema de saúde devido ao excesso de peso e, muito pelo contrário, sempre que fazia análises os meus valores estavam impecáveis.
No entanto, tive problemas de auto-estima, de amor próprio e até muitos desgostos no que toca a relações amorosas.

Desde cedo que comecei a ser a "gordinha engraçada".
(até porque, como já li em vários lados, os gordos são todos engraçados e quando se é gordo, tenta-se ser engraçado para ser "aceite". Mentira. Mentira total. Conheço pessoas obesas que de engraçadas e divertidas têm pouco, e muito devido à sua condição física, mas adiante.)

A "gordinha engraçada", nunca teve um namorado até entrar na faculdade.
A "gordinha engraçada" não vestia saias/vestidos com vergonha das suas coxas.
A "gordinha engraçada" comia às escondidas para não ser reprimida.
A "gordinha engraçada" não tinha assim tanta piada quando se olhava ao espelho.

Hoje em dia, continuo a ser "gordinha" (ainda que bastante menos!) e, posso dizer, "engraçada" (isso já depende dos dias!) mas muita coisa mudou. Tento todos os dias ganhar um pouco mais de confiança em mim e naquilo que sou capaz de atingir.
Hoje em dia, uso saias, vestidos e calções sem preconceito, não só porque estou efetivamente "menos gordinha" mas também porque aprendi que devo vestir aquilo que me faz sentir bem e bonita.
Hoje em dia, levo um estilo de vida mais saudável, com falhas (muitas!) mas com compensação e com equilíbrio.
Hoje em dia, consigo olhar-me ao espelho e, muitas vezes, até gostar do que vejo.

Tudo isto para tentar passar duas mensagens que, julgo, são muito importantes:

A 1ª é que, independentemente do tamanho que vestimos, o importante é sentirmo-nos bem connosco e, acima de tudo, sermos saudáveis.

A 2ª para as mães e futuras mães que possam ler: Nós somos o que comemos e os nossos filhos (ou futuros filhos) serão, em muito, aquilo que nós lhes passamos. Começar, desde pequeno, a incutir um pensamento de alimentação saudável, de equilíbrio alimentar e da importância do exercício físico (seja ele em forma de natação, futebol, dança.. o que seja...) é o 1º passo para que criemos uma criança saudável, confiante e feliz.

Até à próxima, 
Licas

imagem: google

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

#pnhc

Sexta-feira foi o último dia naquela que foi quase a minha segunda casa durante 4 anos: o Parque Nascente Health Club (mais recentemente Fitspot). Foi neste ginásio que nasceu o meu gosto pelo exercício físico. Até aí, era sedentária e o máximo que fazia era dar uma caminhada. Desde que o meu namorado me incentivou a entrar no ginásio, em 2012, que a minha vida mudou! Conheci pessoas espectaculares com quem treinei, ri, partilhei vitórias e derrotas. Pessoas que me faziam sentir em casa, de cada vez que ia treinar. Foi aqui que nasceu a minha paixão pelo Power Jump (culpa do Eduardo Pinho!), pelo Body Attack (culpa da minha Angie) e pelo meu guilty pleasure - Zumba (culpa total do Zé Canossa!).

A estes instrutores e a muitos outros que já passaram pelo PNHC e a alguns que ainda lá continuam, o meu muito muito obrigada por todos os ensinamentos, por todas as palavras de motivação e todo o tempo que me foram dispensando. Um agradecimento especial à pessoa que ainda me prendeu a este ginásio nos últimos meses - o Emanuel Xavier - por ser um profissional 100% dedicado, interessado e motivador, sem nunca perder a boa disposição e à vontade. Espero, sinceramente, e acredito que tenhas um futuro brilhante, compensador e que te faça sentir profissionalmente realizado.

A minha saída do PNHC não foi fácil. Foram 4 anos intensos e foi uma decisão muito muito pensada. Mas, afinal de contas, era inevitável.

Adeus PNHC, Olá Solinca!